OLPC Brazil: Difference between revisions
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O comprometimento do governo brasileiro com o projeto é relativo. Existe o projeto UCA (Um Computador por Aluno) e um assessor especial da Presidência da República (Cezar Álvares) que disse em entrevista ao jornal Valor Econômico: "Nao podemos trabalhar só com as possibilidades do laptop". O governo está adquirindo 57 mil computadores para serem clientes de 5700 servidores. A idéia é criar laboratórios com 10 máquinas interligadas por rede WIFI em escolas públicas. Cerca de 6000 escolas já contam com essa estrutura. |
O comprometimento do governo brasileiro com o projeto é relativo. Existe o projeto UCA (Um Computador por Aluno) e um assessor especial da Presidência da República (Cezar Álvares) que disse em entrevista ao jornal Valor Econômico: "Nao podemos trabalhar só com as possibilidades do laptop". O governo está adquirindo 57 mil computadores para serem clientes de 5700 servidores. A idéia é criar laboratórios com 10 máquinas interligadas por rede WIFI em escolas públicas. Cerca de 6000 escolas já contam com essa estrutura. |
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O PROINFO, programa nacional de informática ligado ao MEC tem R$ 83 milhões em caixa mas, como existem restrições a despesas nas proximidades das eleições, presume-se que essas máquinas só serão compradas no início de 2007. |
O PROINFO, programa nacional de informática ligado ao MEC, tem R$ 83 milhões em caixa mas, como existem restrições a despesas nas proximidades das eleições, presume-se que essas máquinas só serão compradas no início de 2007. |
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Maiores detalhes sobre o software nativo e o conteúdo adicional a ser desenvolvido , você encontra aqui: [[Com açucar e com afeto]] |
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Revision as of 13:30, 14 July 2006
História
A idéia do OLPC foi apresentada ao governo brasileiro por ocasião do Forum Econômico Mundial em Davos, Suiça, em janeiro de 2005. Em junho do mesmo ano, Nicholas Negroponte, Seymour Papert e Mary Lou Jepsen vieram ao Brasil, especialmente para conversar com o presidente e expor a idéia com detalhes. O presidente não só aceitou a idéia, como instituiu um grupo interministerial para avaliá-la e apresentar um relatório.
Em 6 de junho, Walter Bender e David Cavallo apresentam, no FISL6.0, em Porto Alegre, a palestra intitulada "Media Lab and Free Software". Essencialmente expondo o Media Lab como berço do software livre, evidenciam o conceito do projeto (do laptop de US$100), onde o software livre é mandatório.
Desde julho de 2005, o grupo instituído - denominado Comitê Gestor - passou a estudar o projeto, ouvindo e discutindo com o MIT, com a Academia, com a Indústria e o com próprio Governo. Essas discussões consolidam as formas de lidar com o projeto nas várias frentes que se formam, de torná-lo politicamente factível e, principalmente, maximizar o seu conteúdo nacional.
Em novembro de 2005, um protótipo foi apresentado por Negroponte, em conjunto com Kofi Annan, em Tunis. Nesta ocasião, o secretário-geral da ONU publicamente endossa o projeto, e Negroponte declara quais os países interessados e comprometidos com o projeto: Argentina, Brasil, China, Egito, India, Nigéria e Tailândia.
Em março de 2006, Negroponte visita novamente o Brasil, trazendo um protótipo (com um segundo design) e leva consigo a afirmação de que o governo brasileiro continua comprometido com o projeto.
Em abril de 2006, Jim Gettys apresenta no FISL7.0, em Porto Alegre, a palestra "The One Laptop per Child Project". Durante a apresentação, Jim Gettys anunciou que o sistema operacional (Linux) havia sido inicializado - com sucesso - nos protótipos da primeira geração, em testes nos laboratórios do fabricante Quanta Computers, em Taipé. Durante todo o evento, a organização OLPC manteve um stand para contatos e demonstrações.
Em maio de 2006, representantes do Brasil (assim como as forças-tarefas dos demais países lançadores) participaram de uma reunião de dois dias nos escritórios da organização OLPC, em Cambridge. Nesta ocasião, foi apresentado o primeiro protótipo funcional. No primeiro dia, Seymour Papert apresentou seu tema "learning learning"; e no segundo, o tópico principal foi a distribuição do laptop.
Visão Geral e Situação Atual (julho 2006)
O OLPC terá as dimensões aproximadas de 23 x 19 x 6 cm. e um pêso de 1 kilo e meio.
O display será de cristal líquido com uma área de aproximadamente 115 x 11 cm. Terá duas resoluções; em preto-e-branco: 1200 x 900 e em cores: 640 x 480.
O teclado será de membrana de borracha e o controle do cursor será feito por teclas, como em certos aparelhos de video-games.
Terá autofalante e microfone embutidos.
A CPU terá memória de 128 MB e velocidade de 366Mhz. O espaço para armazenamento será de 500 MB porém não em disco mas em uma outra tecnologia chamada "memória flash".
Trabalhará isolado ou em rede usando WIFI. Pretende-se que a escola seja um "hotspot" - tenha uma comunicação com a Internet - o que permitirá que os alunos tenham comunicação com a Rede quando na área da escola.
O sistema operacional se chama "Sugar" e é uma versão especial do Linux.
As principais empresas envolvidas no projeto são: a RedHat - sistema operacional; a AMD - chip; a ChinLin com a 3M - vídeo e a Quanta Computer - montagem final.
A previsão para termos as primeiras máquinas prontas é início de 2007. Hoje o que temos sáo protótipos da "placa-mãe" que estão sendo distribuídas para testadores (você pode se candidatar...).E versões beta do sitema operacional com algumas aplicações que virão embutidas nele. Na figura podemos ver um teste usando a placa-mãe com o sistema operacional instalado e rodando um browser. É importante lembrar que o vídeo não terá essas dimensões.
O comprometimento do governo brasileiro com o projeto é relativo. Existe o projeto UCA (Um Computador por Aluno) e um assessor especial da Presidência da República (Cezar Álvares) que disse em entrevista ao jornal Valor Econômico: "Nao podemos trabalhar só com as possibilidades do laptop". O governo está adquirindo 57 mil computadores para serem clientes de 5700 servidores. A idéia é criar laboratórios com 10 máquinas interligadas por rede WIFI em escolas públicas. Cerca de 6000 escolas já contam com essa estrutura. O PROINFO, programa nacional de informática ligado ao MEC, tem R$ 83 milhões em caixa mas, como existem restrições a despesas nas proximidades das eleições, presume-se que essas máquinas só serão compradas no início de 2007.
Maiores detalhes sobre o software nativo e o conteúdo adicional a ser desenvolvido , você encontra aqui: Com açucar e com afeto