OLPC myths/lang-pt

From OLPC
< OLPC myths
Revision as of 18:18, 24 July 2007 by Marcello D B Semedo (talk | contribs) (Translating to portuguese - ongoing work...)
Jump to: navigation, search

Mitos sobre o OLPC

  Tradução de OLPC_myths original  
  english | 日本語 | 한글 | português   +/- alterações  


Mitos

Separados em desentendimento "Falso" e "Inexato" , e outras réplicas quando apropriado.

O laptop não possui armazenamento interno tal como em discos rígidos.

Falso: O laptop tem 1 GB de memória Flash interna similar aos baratos pen-drives vendidos em muitas lojas de computadores. O sistema operacional pode ser instalado e/ou arquivos podem ser gravados nessa memória. O laptop também possui portas USB para discos rígidos externos; assim o armazenamento interno em Flash pode ser usado para o SO e armazenamento de alguns arquivos, e drives externos USB comuns podem corrigir essa deficiência se necessário. Ademais, o laptop tem um slot de cartão SD para expansão adicional.

O laptop será verdadeiramente desgracioso com uma manivela ao lado

Verdade, mas exatamente por isso que foi removida. A manivela estava nos primeiros protótipos, mas as unidades construídas atualmente usarão um sistema de força humana externo, conectado ao módulo de força. Como candidatos a substituição incluem-se um carregador de pedal similar ao Freecharge portable charger, painéis solares, uma manivela, e um sistema de polias.

Vocês esperam que isso seja um remédio mágico para a pobreza.

Falso: de forma alguma. É apenas uma ferramenta para educação e comunicação e só ajuda, em parte, contribuindo para a completar os programas de assistência onde esses laptops são distribuídos. Todavia ele dá acesso à educação, saúde, tecnologia, oportunidade econômica, e mais, algumas crianças estarão aptas a se auto-ajudar a sair da pobreza sem outras ajudas.

O laptop não é poderoso suficiente para rodar jogos 3D modernos e outros programas mais pesados tais como os software de edição de vídeo.

Verdade em alguns casos, mas irrelevante: esse não é o propósito desse laptop. Ele foi desenvolvido a ser uma forma barata para pessoas de parcos recursos usarem um computador para atividades como software educacional e internet. A decisão atual não é entre esse sistema e os mais capacitados: é entre esse e o nenhum. É melhor que nada. Quais programas o laptop rodará bem está mais relacionado em quão bem o programa é escrito do que na funcionalidade do programa, por exemplo: o laptop será pouco clemente com os programas com vazamento de memória.

A máquina de 100 dólares será baseada em Linux

É verdade que o primeiro protótipo rodará uma versão simplificada no núcleo do Fedora com a interface de usuário Sugar produzida pela Red Hat, entretanto outros sistemas têm sido também considerados e poderião ser utilizados posteriormente.

A máquina de 100 dólares rodará o sistema operacional Microsoft Windows

Verdade: a Microsoft está trabalhando num sistema baseado que Windows que poderá ser usado no laptop OLPC. Falso: na há nenhuma mudança estratégica. O OLPC continua a desenvolver um conjunto de programas baseados em Linux para o laptop em união com a Red Hat. Mas já que o projeto OLPC é aberto, nós não podemos (e talvez também nem queiramos) impedir qualquer pessoa de desenvolver ou oferece uma alternativa aos pacotes de software.

Um laptop antigo com Pentium pode fazer as mesmas coisas.

Falso: o ponto-chave desse laptop é manter as pessoas conectadas com a moderna sociedade baseada em rede. Usando um laptop que pode estar a caminho da obsolescência a partir de uma loja de "segunda-mão", ou construindo os novos laptops Pentium caros para esse propósito não é praticável. Você deve desenvolver algo especifíco para se adeqüar a todos os requisito de um laptop de 100 doláres Se nós pudéssemos fazer um laptop de 2 doláres confiável que seja moderno e que realize tudo que queremos em seu programa, nós iríamos certamente fazer esse dispositivo. Outro problema é que o conceito de "computador antigo ou usado" não se encaixa. As despesas indiretas de desenvolvimento e assistência poderiam obscurecer qualquer economia em potencial em termos de custos. Finalizando, o problema insuperável com o conceito de "computador antigo ou usado" é a energia elétrica gasta: o laptop XO usa uma magnitude bem menor de energia que um laptop típico. Ele, o computador usado, é tanto ambientalmente negligente quanto economicamente inviável para a rede elétrica usada no mundo em desenvolvimento.

Você estão impondo isso em áreas afetadas pela pobreza que necessitam mais necessitam de comida, água e habitação do que de um laptop.

Inexato: de forma alguma. Como dissemos anteriormente, essa é apenas uma ferramente e não deveria ser vista como nada mais do que isso. Nós concordamos que outros problemas mais urgentes devem ser sanados para antes de inserir uma alta tecnologia em lugares de pobreza.

Nem todo mundo concorda com essa idéia. Alguns acham que acessar à Net é a maneira mais ágil para as pessoas pobres terem o poder político necessário à exigir dos seus governantes melhores serviços. Ou para ter a educação necessária para conseguir empregos que os tirem totalmente para pobreza. Ou para acessar as tecnologias novas para

Mas, nós acreditamos que educação e comunicação com o mundo moderno seja tão importante quanto. Comida, água, vestuário e outras necessidades vêm em primeiro. Todavia, a visão global e a boa educação podem fazer maravilhas na mente das crianças e na manutenção da saúde. Computadores, especialmente os que estão em rede, têm sido "multiplicadores" de desenvolvimento que é o que lhes ajudam a melhorar a distribuição de serviços médicos, educacionais e de comunicação.

Não é um laptop. É uma bugiganga.

Inexato: O que quer dizer com isso? Para chamá-lo de "bugiganga" é necessário que seja apenas um brinquedo ou um objeto insignificante de interesse. Um PDA disponível comercialmente pode fazer melhor? Muito improvável. Pode um celular fazer melhor? Por que desperdiçar um telefone celular que pode não ter as características necessárias na tentiva de evitar o desenvolvimento de algo que realmente soluciona esses problemas? Isso não quer que outras pessoas não possam vir com melhores idéias - nós as encorajamos. Em sentido estritamente funcional nossa esperança é que essa tecnologia que nós chamamos de laptop possa fazer mais do que uma mera bugiganga. E estamos confiantes que fará.

Você não pode usar um laptop onde não esteja presente uma rede elétrica

Falso: Se o laptop vem com um método barato incluso de recarregamento, tal como a força dos ventos (aeólica) que dura um bom tempo, isso não pode ser verdade. Nós estamos prevendo num mínimo de 10:1 a razão entre o tempo gasto para a leitura de um livro eletrônico e recarregamento por força humana, por exemplo, um minuto de girar de manivela oferece pelo menos dez minutos de leitura. Você se surpreenderia com o número e variedade de fontes de energia disponíveis para os países pobres, incluindo a solar, a dos ventos, da água, de bicibleta, animal, de biomassa etc.

Não é feito de componentes recicláveis

Falso: o XO é o laptop mais "verde" já construído. A EPEAT (www.epeat.net) é uma organização que mede o impacto ambiental dos laptops. O OLPC está em vias de receber uma avalização através dela, na qual acreditamos que será excelente. O XO é mostra-se ser o primeiro laptop a receber classificação como Ouro, e para dizer a verdade, tem sido sugerido que o XO possa estabelecer uma nova e melhor escala de avaliação.

Ele contribuirá para o aumento dos aterros sanitários se contruído em vastas quantidades

Nós esperamos que isso não seja verdade. Se o programa funcionar bem pelos governos todos ou a maior parte dos laptops estarão em uso. Sem dúvida alguns laptop encontrarão seu destino em cestos e depósitos de lixo, onde há incentivos finaceiros forte para que quase todos eles sejam reciclados. Laptops quebrados serão devolvidos e reciclados ou recondicionados em novos laptops? Espero que sim. E espero que a distribuição e arrecadação sejam conduzidas de uma maneira responsável.

Se outras pessoas vêm com suas próprias idéias então elas devem se algo inerentemente incompatível com seu ideal.

Inexato: nem tanto. Como mencionado anteriormente, se outros grupos ou empresas vêm com suas idéias próprias nós então as encorajamos. Isso não automaticamente coloca um valor de julgamente entre as idéias disputadas. Algumas idéias ou projetos podem ter aspectos fortes e fraquezas enquanto outras não. Nós só podemos utilizar de cada pessoa o melhor de suas idéias e nós esperamos ficar em espírito de amizade e simpatia nessa relação. Mas o que nós pretendemos é que isso não se reverta numa rivalidade mesquinha e em políticas comerciais assasinas que não condizem com a causa que nós defendemos.

Esse laptop não fará nada de extraordinário

E daí? Se ele é apenas uma ferramenta assim como as máquinas de purificação de água são ferramentas, como irá prejudicar as pessoas a quem são destinados? Se você estiver falando sobre exclusão digital na maioria dos lugares onde esse programa será instituído, reflita um minuto. Se esse laptop faz o que pretende fazer ele pode somente abrir avenidas para melhor acabar com essa exclusão. Se você está se referindo ao meio-ambiente, leia os itens escritos aqui mais acima. Ou você acha que esses laptops, por exemplo, irão destruir línguas e culturas? Dificilmente. Até agora, os idiomas minoritários que pareciam estar se extinguindo, tal como o Havaiano, o Galês e o Irlandês, e o Iídiche estão voltando. O que poderíamos dizer em trabalhar em línguas da África ou Ásia? Esses laptops oferecerão oportunidades incomparáveis para salvar primeiramente os aspectos da civizilização ameaçada e as levará a atenção e consideração de toda comunidade mundial. Isso é o que geralmente quer-se dizer por "comunicação" e esse laptop pode somente ajudar, não retardar, a obtenção dessa meta.

Ele foi feito antes é porque deve haver uma boa razão contra.

False:

Why this hasn't been done before is because there must be a very good reason against it.

False: All things have a beginning. And not doing things just because others before you haven't done those things is no reason not to do them or make excuses why not to do them. Most likely because possible previous attempts have failed (presumably) is because the right technology just wasn't there to begin with. Now we have technology that is cheap enough and available enough to attempt something of this magnitude. That's how it's always been. We are trying to "stand on the shoulders of the giants who came before us" and learn from their mistakes, and we have had to invent some things from scratch to bypass some of the well-known pitfalls of such a project. This evolution of technology is based on Moore's Law. The evolution of the epistemology--recall that this is a learning project--is based on 40 years of research into technology and learning. Eventually the written word spread across the globe and obviously was developed as civilization developed. It had to start somewhere with someone. Same with technology and its eventual seeming ubiquity.

OLPC has no plan for (insert topic of objection)

People say that OLPC has no plan for recycling the laptops, or training teachers, or getting software into local languages, or preventing wholesale theft and resale of the machines, or a host of other things that we clearly should plan for. The fact is that it is too soon to have an announced plan for any of these things. But lack of an announced plan does not equate to lack of planning. Significant numbers of people are putting their best thoughts and other efforts into these problems, and will have much to say at the appropriate times.

On the other hand, how can we plan in any detail for such huge transforming events as bringing a generation out of poverty? Look at countries where it has happened, like South Korea, or is happening, like Thailand. Who could have predicted twenty or thirty years ago where they would be today, and what they would need next? Who could have predicted that South Korea would become the most highly digitally-connected nation on Earth, or the state of the North Korean and Burmese refugee problems?

So the kind of planning we have to do is what software developers call Agile Planning. We have to know what we can do next, and we have to create a process for understanding what happens when we do it, and how we can proceed from wherever we get to. The opposite of the infamous Soviet or Indian Five-Year Plan, or the Waterfall model of software development, where everything is supposed to be known in advance, whether it can be or not.

What do we need to do next?

  • Build and test the computer, and get it ready for production
  • Get more software for it in more languages
  • Get financial commitments for the first production run and field trials
  • Plan enough of the training and logistics for the trials
  • Research the trials
  • Plan the next larger rollout

We have a pretty good idea how to do the first two, Sales & Marketing (AKA Prof. Negroponte) is working the third about as well as he can, and it's still too soon to do more than outline the last three. The problems of training and logistics will be different in every country. We will need to focus considerable energy on the issues that actually arise, and not wish for a plan that could meet every possible contingency.

How can we tell what happened?

  • Pay attention, AKA research, done by professional researchers and by the people concerned. Read the children's blogs, for one major thing.

Then what?

  • Oh, just another 200 or so countries where 6,000+ languages are spoken, major health problems, the odd civil war or tyranny, a little of this and a little of that, you know. No shortage of challenges. The perfect setting for a flowering of ingenuity that will put the Industrial Revolution to shame. I'm counting on the brainpower and energy of a few hundred million hungry children. You and I can't outthink them, especially not in advance.

So are you going to stand there cursing the darkness, or teach people to make candles?